quinta-feira, 29 de julho de 2010

PARTIDOS E COLIGAÇÕES DESRESPEITAM LEI QUE INCENTIVA CANDIDATURA DE MULHERES.

As mulheres não estão incluídas nos processos eleitorais, isto é verficiado quando se vê que das 130 coligações e partidos que inscreveram candidatos para concorrer à Câmara dos Deputados, apenas 27 registraram número superior a 30%, que é a porcentagem exigida por lei, e em pelo menos três situações, a quantidade de mulheres registradas pela legenda foi nula.

Esta alteração da Lei Eleitoral, foi feita no ano de 2009 e determinou que os partidos ou coligações registrem, no mínimo, 30% dos candidatos a deputados federais, estaduais e distritais do sexo que se apresente como minoritário. Apesar de não citar as mulheres, o artigo foi incluído para incentivar a participação feminina na política brasileira. Mesmo assim, nas eleições deste ano, há quatro mais vezes homens que mulheres disputando uma vaga.

Entre os partidos que concorrem com candidatos próprios à Câmara dos Deputados com mais de um postulante inscrito, o que mais desrespeitou a lei foi o DEM, com a média de 94,7% de homens entre seus 19 candidatos, seguido pelo PCB, com 92,8% do sexo masculino, entre os 28 concorrentes. Depois do PCO, o partido mais “feminino” na disputa por uma vaga na Câmara é o PSDB, com oito de seus 25 candidatos do sexo feminino (média de 32%).

Onde estão essas mulheres que não se envolvem em política, e não verificam em sí o valor para transformar a sociedade, e lutar lado a lado com outras minorias por Justiça Social. As mulheres não devem se limitar a ser somente boas mães, boas profissionais, e mulheres, devem ser acima de tudo pessoas de bem, que se enxerguem como potenciais transformadoras da sociedade e que tem PODER para isso.


Fonte: Agência Brasil, reportagem de Débora Zampier.

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